Ele aprendeu posteriormente, em sua jornada maléfica, que o poder ilimitado da vida está na prática do bem e que somente deste modo ele poderia ter proteção inquebrável e realizar todos os seus desejos para buscar a real felicidade do ser. Se Deus era o criador de todas as forças, então era o único que podia evitar os males àqueles que mereciam proteção divina por sua índole inquestionável além de crer, seguir e respeitar a Vontade Divina acima da vaidade humana.
O grimório de São Cipriano ainda é polêmico, pois guarda das rezas benéficas e protetoras até rituais extremamente macabros para alcançar os desejos obscuros do Homem.
Apresento-lhes a oração original em latim, presente no grimório "São Cipriano, o Bruxo" (Capa Preta), que foi analisado por mim e digitado por completo para não sofrer nenhuma alteração que não seja fiel à reza ou erros. (pois eu li em outros sites e tem muitos erros de escrita).
"Praecipitur in Nomine Jesus, ut desinat nocere aegroto, statim cesse delirium, et illuo ordinate discurrat. Si cadat, ut mortuus, et sine mora surget ad praeceptu. Exorcistae factu in Nomine Jesus. Si in pondere assicitur, ut a multis hominibus elevaret non aliqua parte corporis si dolor, vel tumor, et ad signo Crucis, vel imposito proaecepto in nomine, Jesus cessat. Si side causa velit sibi morte inserre, se praecipite dure. Quando imaginationi, se praesentar res inhorestae contra Imagines Christi, et Sanctorum, et si eodem tempore sentiant in capit, ut plumbum, ut aquam frigidam, vel ferrum ignitem, et hoc fugit ad signum Crucis vel incovato Nomine Jesus. Quando Sacramenta, Reliquias, et res sacros odit ; quando nulla praecedente tribulation, desperat, se dilacerat. Quando subito patenti lumen aufertur, et subito restitur ; quando diurno tempore nihil vidit, et nocturno bene vidit, et sine luce lugit epistolam; si subito siat surdus, te postea bene audiat, non solum materialia, sed spiritualia. Si per septem, vel novem dies nihil, vel parum comedens fortis est, et pinguis, sicut antea. Si liquitur de Mysteris ultra suam capacitatem, quando non custat de illius sanctitate. Quando ventus vehemens discurrit per totum corpus ad mudum formicarum; quando elevatur corpus contra volutatem patientes, et non apparet a quoleventur. Clamores, scissio vestium, arrotationes dentium, quando potiens non est stultus : vel quando homo natura debilis non potest teneri a multis. Quando habet liguam tumidam, et nigram, quando guttur instatur, quando audiuntur regitus leonum, balatus ovium, latratus canun, porcorum grumitus, et similiu. Si varie praeter naturam vidente, et audiunt, si homines maximo odio perseuntur ; si praecipitis si exponunt, si oculos horribiles habent, remanent, sensilus destitutio. Quando corpus talibenedictit, quando ab Ecclesia fugit, et aquam benedictam non consenti: quando iratos se ostendunt contra Ministros superdonestes Relíquias capiti (eti occulte). Quando Imagines Christi, et virginis Mariae nolunt inspicere sed conspuunt, quando verba sacra nolun, proferre, vel si proferant, illa corrumpunt, et balbat cienter student proferre. Cum superposita capiti manu sacra ad lectionem Evangeliorum conturbatum agrotus, cum plusquam solitum palpitaverit, sensus occupantum, gattae sudoris destuunt, anxietates senit; stridores usque ad Caelum mittit, sed posternit, vel similia facit. Amen”.Lê-se esta oração para o doente em latim, pois o enfermo não pode saber o significado da reza, o que poderia influenciar nas ações do débil que poderia dissimular a situação, enganando o religioso que ora por ele.
Depois da oração, o religioso ou orador deve interpretar as reações do enfermo e se chegar a conclusão que a doença é na verdade um demônio ou uma alma perdida, deve recitar em português preces de ritos e cerimônias relativas ao ofícios divinos das igrejas na forma de curtas invocações a Deus, a Jesus Cristo, à Virgem, aos santos (ladainha), logo após as preces, orar ao demônio, para não mortificar o enfermo para todo o tempo da esconjura/maldição, ou seja, deve-se repetir esta oração até que o demônio seja exorcizado:
"Eu, como criatura de Deus, feita à sua semelhança e remida com o seu santíssimo sangue, vos ponho preceito, demônio ou demônios, para que cessem os vossos delírios, para que esta criatura não seja jamais por vós atormentada com as vossas fúrias infernais. Pois o nome do Senhor é forte e poderoso, por quem eu vos cito e notifico que vos ausenteis deste lugar para fora. Eu vos ligo eternamente no lugar que Deus Nosso Senhor vos destinar; porque com o nome de Jesus vos piso e rebato e vos aborreço mesmo do meu pensamento para fora. O Senhor seja comigo e com todos nós, ausentes e presentes, para que tu, demônio, não possas jamais atormentar as criaturas do Senhor. Fugi, partes contrárias, que venceu o leão de Judá e a raça de David. Amarro-vos com as cadeias de S. Pedro e com a toalha que limpou o santo rosto de Jesus Cristo, para que jamais possas atormentar os viventes".
(Depois disto, faça-se o ato de contrição, que é a prece feita pelo cristão para expressar o arrependimento de seus pecados)Deve-se repetir muitas vezes, principalmente às mulheres grávidas, para que não aconteça algum vômito com os fortes ataques que os demônios causam nesta ocasião.
Por fim, deve-se dizer a oração de S. Cipriano para desfazer toda qualidade de feitiçaria e conjurações dos demônios, espíritos malignos ou ligações que tenham feito homens ou mulheres ou para rezar em uma casa que se desconfie estar possessa de espíritos malignos sobrenaturais, ou finalmente pata tudo que diz respeito à moléstias sobrenaturais.
A oração de S. Cipriano é a Parte II do exorcismo, você pode conferir logo mais aqui Exorcismo S. Cipriano Parte II.
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